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DESIGN

DE

MÍDIAS DIGITAIS

 

DESIGN

DE

MÍDIAS DIGITAIS

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evaluations

upon

O Mundo não é um Computador de mesa

as ponderações sobre

The World is not a Desktop

A crise na diferenciação

do real

e

      digital 

   Em um texto escrito para a revista de design ACM Interactions, Mark Weiser descreve um pensamento recorrente entre os designers que lidam com a tecnologia: "Como será o futuro?". Esse tipo de pensamento sempre abre uma enorme entrada para o sofismo, afinal, o que irá acontecer no futuro não possui nenhuma prova concreta no presente, apenas indícios facilmente deturpados.

   O autor sugere que o futuro reserva aquilo que ele chama de "invisibilidade" para os produtos. Utiliza de diversos exemplos indiretos e aponta os pontos negativos em produtos de alto padrão tecnológico da época de terem interfaces ou requisitos de conhecimento em demasiado. Com isso, converge de maneira extremamente indutiva à classificar o bom design futurista aquele que é capaz de conectar o usuário à finalidade sem que o meio seja percebido.

      Mark Weiser também argumenta que a qualidade de um produto em termos de  perceptibilidade é algo buscado em ficções científicas, já que essas obras buscam atrair a atenção do leitor/espectador para o aspecto da máquina; e não a funcionalidade real. Assim, fecha falando um pouco de seus trabalhos na PARC (antiga ramificação de pesquisas tecnológicas da Xerox), todos voltados para esse ponto de vista de "Computador invisível".

      Embora o autor mostre pontos interessantes para a especulação de qual caminho o "bom design" do futuro irá tomar; tudo é muito incerto. Talvez por se basear muito sobre sua opinião pessoal, sem contar com pesquisas mais profundas (afinal de contas esse texto é moldado como uma entrevista de fala livre, dando um panorama geral para a pesquisa tecnológica de Weiser). Mas talvez também por ele ignorar o valor do empecilho, do erro, do bug, da "burrice" de uma máquina ou produto. E isso não ocorre apenas no uso máquinas eletrônicas: o cabo do cego pode não informar todo o necessário, a conversa com outras pessoas pode não sair do jeito esperado, as lentes dos óculos podem estar riscadas e embaçadas. Esses meios que ele citou parecerem invisíveis, podem ser tornar visíveis e, embora quando isso soe como algo trágico e negativo; é essencial para o avanço humano. Quando as coisas tornam-se completamente invisíveis, extensões do corpo (embora nada realmente se torne invisível por completo); o usuário tende à se manter em uma zona de conforto. Mas às vezes é necessário, pela natureza neurológica do homem, a constante necessidade de ocupação e novidades, mudança  e melhoria: eis quando o problema se torna solução.

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